E...

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E naquele instante, ela se viu apaixonada novamente, mas não por uma pessoa nova, não se tratava de um novo amor, mas sim de um amor de tantos carnavais já vividos, que o tempo desbotava, e como uma flor rara, começava a desabrochar novamente para a primavera da vida, do sentimento, da paixão...
Era sim o amor, mas de uma forma nova, mais intensa, mais viva, como jamais ela ousara provar antes...
Por medo da entrega, ou por medo da dor de porventura sofrer.
O que a motivara, eu não sei, só sei que permitiu-se cair nesse abismo novo, deliciando-se com o que sentia, cada nova sensação um novo arrepio, "MAIS DO NOVO" dizia-se de si para si...
Ria feito criança, soluçava de contentamento por saber que poderia dessa vez entregar-se ao seu amado, desbravar novos mares, e se re-apaixonar, sim se reapaixonar...
Se apaixonar novamente e cada vez mais pela vida, e pelo seu amante, outrora muito amado, mas não tanto como agora, AGORA que seria o momento mais intenso daquela jovem existência, que machucou o coração várias vezes, e por reserva machucava o coração do próximo...
E ela descobriu que era forte, e que amava bem menos do que era capaz, e se prometeu, naquele instante que amaria sem regras, sem reservas, de todo coração...
Pois sua metade era AMOR, e a outra metade, também!!!




** Mais um texto de autoria minha!!**


Ótimo feriado a todos!!! 
=)

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