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Mostrando postagens de dezembro, 2013

Para enxergar a sensibilidade do seu próximo é preciso ser sensível

Outro dia ouvi uma amiga comentar que estava um pouco irritada com seu namorado. O amava e tudo, mas, volta e meia, sua sensibilidade “extrema” a deixava incomodada. “ Queria que ele fosse mais macho de vez em quando, sabe? Que fizesse mais coisas de homem. Sinto uma invejinha da mulher que reclama que seu homem gosta muito de futebol, que tem o guarda-roupa zoneado, que usa a mesma faca pra margarina e pra geléia.” A definição de “extrema sensibilidade” que ouvi me deixou confusa quanto às características do tal homem sensível. Porque a minha definição de sensibilidade parecia não se encaixar como a oposta do sujeito “machão”. Por exemplo, um cara que tem o guarda-roupa mais organizado que o meu, não entraria na minha definição de sensível. Talvez super organizado, ou metódico – mas não sensível. Não gostar de futebol também não me parece coisa de homem com sensibilidade. Na verdade, acredito que há em algum lugar, alguma sensibilidade oculta naqueles que vibram tanto por um monte